
Imagine a situação: é proprietário de um hotel com 100-150 quartos em Lisboa ou no Porto. Todos os dias enfrenta o dilema — como garantir aquecimento e água quente sanitária fiáveis para os hóspedes durante todo o ano, minimizando simultaneamente os custos com energia e assegurando redundância para eventuais problemas técnicos.
As soluções tradicionais criam uma série de problemas. As caldeiras a gás e elétricas, que até recentemente eram o padrão na indústria hoteleira, exigem custos operacionais elevados. O preço do gás continua a subir, e as caldeiras elétricas consomem energia em excesso. Uma única bomba de calor de grande potência pode parecer uma alternativa, mas cria um risco crítico — em caso de avaria, todo o hotel fica sem aquecimento e sem água quente.
Assim, a questão-chave: como organizar o aquecimento do hotel de forma a que o sistema seja simultaneamente fiável, escalável e económico?
As bombas de calor modulares Mycond MCU-YHE são a solução para hotéis de 50 a 500+ quartos. Cada unidade (70/150/500 kW) funciona de forma autónoma, mas integra-se num único sistema até 16 módulos (3680 kW no total). Vantagens: redundância N+1 (um módulo em reserva), COP 3,42-3,65 que reduz os custos de aquecimento em 65-75% face ao gás, investimento faseado, funcionamento até -26°C graças à tecnologia EVI. Retorno do investimento de 3-5 anos.
Porque é que os hotéis escolhem bombas de calor modulares: 4 razões principais
Razão 1: Carga variável ao longo do ano
O negócio hoteleiro em Portugal caracteriza-se por variações significativas de ocupação. Nas épocas intermédias a ocupação é de apenas 30-40%, na alta temporada — 80-95%, e em períodos de feriados atinge 100%. Em conformidade, a necessidade de aquecimento e água quente varia 2-3 vezes ao longo do ano.
Uma única bomba de calor grande funciona de forma ineficiente com carga parcial. O coeficiente de desempenho (COP) cai significativamente, o que anula a poupança em comparação com sistemas de aquecimento tradicionais. O sistema modular Mycond MCU-YHE resolve este problema, ligando apenas o número necessário de módulos: 2 módulos com 40% de ocupação, 5 módulos com 100%. Isto permite manter um COP elevado de 3,42-3,65 mesmo com cargas baixas, garantindo eficiência energética estável durante todo o ano.
Razão 2: Continuidade de serviço é crítica
Um hotel não pode parar a sua operação — os hóspedes necessitam de temperatura confortável e água quente 24 horas por dia, 7 dias por semana, 365 dias por ano. Se estiver instalada uma única unidade potente e esta avariar — todo o hotel fica sem aquecimento, o que pode levar a consequências catastróficas para o negócio.
O sistema modular MCU-YHE funciona segundo o princípio N+1: se um módulo falhar, os restantes continuam a trabalhar. Por exemplo, se o hotel necessitar de 400 kW de potência térmica, recomendamos instalar 3× MCU140YHE (total de 450 kW) + 1 módulo em reserva. Mesmo com a avaria de um módulo, o sistema continua a trabalhar a 300 kW (75% da potência), o que é suficiente para o funcionamento básico e para manter o conforto dos hóspedes.
Razão 3: Investimento faseado e escalabilidade
Os hotéis expandem-se frequentemente: constroem-se novos corpos, zonas de SPA, piscinas. Com o sistema modular Mycond não é necessário investir de imediato na potência máxima. Pode começar com a instalação de 2 módulos MCU140YHE (300 kW) para o corpo principal e, alguns anos depois, aquando da expansão do hotel, adicionar mais 1-2 módulos sem desmontar o sistema existente.
Este sistema de aquecimento escalável reduz os custos de capital iniciais em 30-40%, permitindo distribuir o investimento no tempo e desenvolver a infraestrutura por etapas. Além disso, o sistema modular Mycond MCU-YHE permite criar uma cascata de até 16 blocos com potência total até 3680 kW, o que é adequado mesmo para os maiores complexos hoteleiros de Portugal.
Razão 4: Reversibilidade — aquecimento no inverno + arrefecimento no verão
MCU-YHE são chillers reversíveis que funcionam com o fluido frigorigéneo R410A. Isto significa que no verão os mesmos módulos que no inverno asseguram o aquecimento, trabalham em arrefecimento de quartos, restaurante e salas de conferências através de um sistema de ventilo-convectores. Em vez de investir num sistema de climatização separado e numa caldeira, obtém um único equipamento para funcionar durante todo o ano.
Este sistema reversível proporciona poupanças em custos de capital de 25-35%, simplifica a manutenção e reduz a área das salas técnicas. Isto é especialmente relevante para hotéis em Lisboa, Porto, Braga e outras cidades de Portugal, onde a diferença de temperaturas entre o inverno e o verão pode ser significativa.
Como dimensionar a potência das bombas de calor modulares para um hotel: guia passo a passo
Passo 1: Cálculo das perdas térmicas base do hotel
Para dimensionar corretamente a potência das bombas de calor é necessário começar pelo cálculo das perdas térmicas base do edifício. Para hotéis em Portugal, os coeficientes típicos são os seguintes:
- Quartos: 80-100 W/m² para hotéis padrão, 100-120 W/m² para hotéis com isolamento antigo
- Zonas públicas (restaurante, lobby, salas de conferências): 90-110 W/m² (mais elevados devido à renovação constante do ar e grandes vãos envidraçados)
Por exemplo, para um hotel em Lisboa com 120 quartos de 25 m²/quarto, a área total dos quartos será 3000 m². Adicionando as zonas públicas com 800 m², obtemos 3800 m² de área total. Com perdas térmicas específicas de 95 W/m², a carga térmica base será: 3800 m² × 95 W/m² = 361 kW.
Passo 2: Adição da carga de água quente sanitária (AQS)
Os complexos hoteleiros consomem uma quantidade significativa de água quente: duches, banhos, piscina (se existir), lavandaria, cozinha. O consumo típico de água quente em hotéis de Portugal é de 80-120 litros por dia por quarto a 55°C.
A carga de AQS geralmente representa 20-30% da carga de aquecimento para hotéis sem piscina e 30-40% para hotéis com piscina. Continuando o nosso exemplo, para um hotel com carga de aquecimento de 361 kW, a carga adicional de AQS será aproximadamente 25%: 361 kW × 1,25 = 451 kW de carga total.
Passo 3: Coeficiente de reserva e picos de carga
No passo seguinte é necessário considerar os picos de carga em períodos frios e assegurar a devida redundância. Recomenda-se:
- Adicionar 15-20% de potência para picos de frio (quando a temperatura exterior desce até -20°C / -25°C de cálculo)
- Garantir redundância segundo o princípio N+1, ou seja, adicionar um módulo de reserva
Vamos calcular a potência final para o nosso exemplo: 451 kW × 1,2 = 541 kW. Para tal carga, a solução ótima será 4× MCU140YHE (600 kW no total) ou 2× MCU140YHE + 1× MCU500YHE (800 kW com elevada redundância).
Graças aos compressores scroll Emerson/Danfoss com tecnologia EVI (Enhanced Vapor Injection), as bombas de calor Mycond MCU-YHE mantêm elevada eficiência mesmo a baixas temperaturas do ar exterior até -26°C, tornando-as a solução ideal para regiões com invernos frios.
Passo 4: Configurações recomendadas para diferentes hotéis
Abaixo encontra-se a tabela de configurações recomendadas de bombas de calor Mycond MCU-YHE para hotéis de diferentes dimensões:
Tamanho do hotel | Carga estimada | Configuração recomendada | Potência total |
---|---|---|---|
Pequeno (50-70 quartos) | 150-200 kW | 2× MCU066YHE + 1× MCU066YHE (reserva) | 210 kW |
Médio (70-120 quartos) | 200-350 kW | 2× MCU140YHE + 1× MCU066YHE (reserva) | 370 kW |
Grande (120-200 quartos) | 350-550 kW | 3× MCU140YHE + 1× MCU140YHE (reserva) | 600 kW |
Grande com SPA (150-250 quartos) | 500-800 kW | 1× MCU500YHE + 2× MCU140YHE (+ reserva) | 800 kW |
Resort (250+ quartos) | 800-1500 kW | 3× MCU500YHE + 1× MCU500YHE (reserva) | 2000 kW |
As bombas de calor modulares Mycond MCU-YHE são equipadas com trocador de calor de casco e tubos, que assegura elevada eficiência de permuta térmica. O sistema caracteriza-se por um elevado coeficiente de eficiência energética: COP 3,42-3,65 para aquecimento e EER 3,2-3,42 para arrefecimento, o que proporciona uma redução significativa dos custos operacionais.
Conclusão
As bombas de calor modulares Mycond MCU-YHE da série EVI são a solução ideal para aquecimento e arrefecimento de hotéis em Portugal. Graças ao seu design modular, estes sistemas asseguram a flexibilidade, a redundância e a eficiência energética necessárias, fatores críticos para o negócio hoteleiro.
Com um coeficiente de desempenho COP de 3,42-3,65, as bombas de calor Mycond MCU-YHE permitem reduzir os custos de aquecimento em 65-75% face às caldeiras a gás e em mais de 70% face às caldeiras elétricas. Isto é especialmente relevante num contexto de aumento contínuo dos preços da energia.
A construção modular com possibilidade de criar uma cascata até 16 blocos com potência total até 3680 kW proporciona flexibilidade no projeto e na futura expansão do sistema. A redundância N+1 garante operação ininterrupta e tranquilidade tanto para os proprietários dos hotéis como para os seus hóspedes.
Ao investir em bombas de calor modulares Mycond MCU-YHE, os proprietários de hotéis em Lisboa, Porto, Braga e outras cidades de Portugal obtêm uma solução moderna, fiável e economicamente vantajosa com prazo de retorno de 3-5 anos, que assegurará o conforto dos hóspedes e a eficiência do negócio por muitos anos.